terça-feira, 15 de agosto de 2017

A crise na educação em Piçarra

Questionado por várias pessoas a despeito do movimento eminente que está ocorrendo em Piçarra, me senti na responsabilidade de opinar sobre o que acho de tudo isso, muito embora saiba o tamanho do impacto que possa ter uma opinião que eu transcreva. Mais por entender que educação é coisa séria e deve ser tratada como tal, vejo uma questão simplória no ocorrido onde numa batalha desnecessária não haverá vencedor, somente perdas em três vias, os dois lados oponentes mais a sociedade em geral.
Se analisarmos ambos os lados podem ter razão, mais enquanto ficarem tentando medirem força nada se resolverá. O fato é que a nossa cidade não precisa de greve, a educação precisa continuar pois temos profissionais competentes e que atendem ao mercado acadêmico, muito embora temos sinais de regressão em vários pontos, mais que certamente podem e devem serem ajustados. Entendo eu que a greve seja legitima, pois está prevista em lei, muito embora as sanções aplicadas também sejam legais, o problema nessa queda de braço é que ninguém ganha. A ausência de diálogo é plausível e frustante, mais ele deve acontecer não para servir de fraqueza, pois o poder do diálogo é uma estratégia que os fortes usam. Usar a força até fazem as pessoas obedeceram, mais fica uma lacuna, um vazio, uma sequela que demora muito tempo para curar.
Quem se considerar que ganhou a batalha ganha sozinho?
A sociedade, muito embora escolha um lado, será beneficiado em quê?
E nós pais de alunos, cidadãos de Piçarra, ganhamos o quê com isso?
Nesse bojo de indecisões, o único sentimento que nos move é o de tristeza, pois estamos em um barco a deriva onde se falarmos por um lado somos perseguidos e se falarmos por outros somos mal interpretados e essa onde regressiva que tem inundado o país estamos sentido agora pertinho da gente. É preciso entender os dois lados, pois ambos colocam como pano de fundo a questão financeira na qual somos sabedores da sua existência. Mais se da fato for mesmo esse a luta travada então os dois lados estão certos, por tanto só existe um caminho a enveredar, o caminho do diálogo, pois o caminho oposto não levará a nada.
Essa não é uma opinião política, é uma maneira de tentar contribuir como pai de aluno, pois aos que em tudo vêem política, saiba que esse pensamento é retrogrado e precisamos encarar a realidade e deixar a politica em segunda mão, pois ela mais atrapalha do que ajuda em situações como essa.

Aurora. Adailton Macedo intervêm e acaba com greve



Mesmo fora da gestão Júnior Macedo (PR), o ex-prefeito de Aurora, Adailton Macedo (PMDB), acabou sendo o protagonista na negociação que encerrou a greve dos Agentes de Trânsito do município; a primeira da história da cidade. Em reunião com os representantes da categoria, o ex-prefeito relacionou as dificuldades financeiras da Prefeitura, mas garantiu que a partir de janeiro de 2018 as reivindicações serão atendidas.

O argumento deu certo e o acordo foi assinado pelo procurador-geral do município, Sebastião Rangel, e membros do Sindicato, no dia 8 de agosto. Para Adailton é a confirmação da sua liderança, mas para Júnior Macedo é o início de uma era de desconfiança. A oposição já alega que o prefeito não tem “pulso” para governar. O ato pode significar a derrocada política do jovem prefeito.

O diálogo nessas horas é tudo.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

SALÁRIO MÍNIMO VAI SUBIR PARA R$ 979 EM 2018


O salário mínimo deve ter um aumento de 4,5% em 2018, subindo de R$ 937, neste ano, para R$ 979.

Michel Temer sancionou, com vetos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano que vem. A LDO estabelece as metas e prioridades do governo para o ano seguinte e orienta a elaboração da lei orçamentária anual.
Entre as definições da Lei, está a do aumento do salário mínimo. Ela também projeta um crescimento real da economia brasileira de 2,5%, taxa básica de juros (Selic) em 9%, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 4,5% no ano e o dólar a R$ 3,40 no fim de 2018.

A LDO de 2018 admite um déficit primário de R$ 129 bilhões para o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) no ano que vem, equivalente a 1,78% do Produto Interno Bruto (PIB) previsto.
 Fonte: JC online

sábado, 5 de agosto de 2017

Opinião. Uma País governado por um desgoverno

 
O povo brasileiro assistiu na noite dessa quarta-feira, 2 de agosto, a mais um circo dos horrores, recheado de mau-caratismo e muita cara de pau na Câmara dos Deputados, em Brasília. E vale salientar, isso não tem nada a ver com partidos políticos ou governos.

O que aconteceu no dia 2 retrata o lado negro da política brasileira que, hoje, governa o País. Somos um País governador por bandidos. O homem que hora ocupa o poder, foi julgado e inocentado por 277 deputados que, na sua grande maioria, não tiveram a devida liberdade democrática para decidir conforme suas consciências.

Michel Temer tirou da boca dos brasileiros cerca de R$ 17 bilhões para se garantir a frente do País, que o rejeita em mais de 90% dos brasileiros. Nossa Casa da democracia há muito virou balcão de negócios que favorece a quem paga para saciar a fome de quem lucra.

Somos o País da mediocridade. Fingimos que votamos em legítimos representantes da sociedade e os eleitos fingem que nos representam. E todos ficamos felizes diante de uma “democracia” ineficiente e inútil, que mais parece uma ditadura da maioria.

Nutrimos uma aberração política onde se destaca a negociata em detrimento ao respeito e a honestidade.

Política não é balcão; política é se manter ao lado dos anseios da população. Política não é um negócio; política é uma representação. Política não é prisão a conceitos atrasados, que motivam desejos espúrios. Política é seriedade; deve ser pautada na dignidade e, acima de tudo, no respeito as nossas liberdades.

do Blog do Madsom Vagner