sexta-feira, 15 de março de 2019

Governadores criam o Consorcio Nordeste para defender a região

Eles pretendem dialogar com deputados e senadores para fortalecer a resistência contra políticas de retrocesso. Entre elas, a "reforma" da Previdência e mais acesso a armas
São Paulo – Contrários à "reforma" da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), bem como a medidas que facilitem o acesso a armas e que podem retirar recursos de áreas da saúde, educação e assistência social, governadores dos nove estados do Nordeste se reuniram hoje (14) em São Luís. O encontro marcou a assinatura do protocolo que cria o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).
O documento foi assinado pelos governadores do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB); do Piauí, Wellington Dias (PT); do Ceará, Camilo Santana (PT); do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT); de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); da Paraíba, João Azevedo (PSB); de Sergipe, Belivado Chagas (PDT), da Bahia, Rui Costa (PT) e pelo vice-governador de Alagoas, Luciano Barbosa (MDB).
Instrumento político e jurídico de cooperação que visa ao fortalecimento regional e à proteção e promoção dos direitos sociais, o Consórcio terá entre as estratégias o diálogo permanente com os 153 deputados e 27 senadores representantes da população desses estados para que façam frente aos retrocessos embutidos nas propostas do governo Bolsonaro.
Os governadores entendem que a Previdência precisa ser debatida. Mas ao se posicionar em defesa dos mais pobres, dos trabalhadores rurais e das pessoas com deficiência, rejeitam mudanças que penalizem justamente os brasileiros que mais precisam de proteção do Estado.
fonte: RBA

quinta-feira, 14 de março de 2019

Carlos Xavier é reeleito presidente da Faepa

Eleição foi realizada nesta quarta, no prédio anexo ao edifício sede da Faepa
Carlos Xavier foi reeleito para a presidência da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), com sede em Belém, para o quadriênio 2019/2023. Ele teve 86.88% dos votos da eleição realizada nesta quarta-feira (13/3), pelos delegados dos sindicatos rurais. Com 122 votos válidos, a chapa vencedora recebeu 106 votos.
Confira todos os nomes que compõem  a nova diretoria:
Presidente
Carlos Xavier
Vice-Presidentes
Vilson João Schuber
Antonio Francisco De Araújo
Claudio Aparecido Zamperline Júnior
Fernão Villela Zancanner
Joel Carvalho Lobato
Diretores
1º Diretor Secretário: Alfonso Marcos Rio
2º Diretor Secretário: José Nelson De Araújo
1º Diretor Financeiro: José Ribamar Rodrigues Sizo
2º Diretor Financeiro: Giovanni Queiroz
Adinor Batista Dos Santos
Francisco Alberto De Castro
Antônia Lemos Gurgel
Antônio Miranda Sobrinho
Gilberto Nascimento Brito
Agamenon da Silva Menezes
Antonio Gomes Lima
Antonio Henrique Gripp
Antonio Vieira Caetano
Arcidio Ornela Filho
Benedito Luz De Souza Dutra
Darcy Dalberto Uliana
Francisco Gomes da Silva
Guy Gonçalves Rangel
Joaquim Lira Maia
Josaphat Paranhos De Azevedo Neto
Marcia Cristina Zahluth Centeno
Paulo César Justo Quartiero
Ricardo Guimarães De Queiroz
Ronaldo Cursage Mafra
Conselho Fiscal
Fernando Acatauassú Nunes
Givaldo Gomes de Araújo
Guilherme Minssen
Darlene Maria Pantoja Da Silva
Julival David Ferreira
Valdemar Francisco Hutim
Delegados Representantes
Carlos Fernandes Xavier
Vilson João Schuber
Giovanni Queiroz
Adinor Batista Dos Santos

Fonte: Sistema FAEPA

quarta-feira, 13 de março de 2019

Ministério da Economia aceita proposta para renegociar dívidas rurais

A ideia é criar um fundo solidário com participação de produtores, bancos, empresas e governo, para usar como garantia nos pagamentos, o que pode baratear juros

O Ministério da Economia aceitou a proposta da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para renegociar dívidas do setor rural com linhas especiais no  Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) e Banco do Brasil.
A ideia é criar um fundo solidário, com participação de produtores, bancos, empresas e governo, para usar como garantia nas operações de pagamento dos débitos. Isso pode baratear os juros e alcançar mais produtores. A medida deve ser concluída na semana que vem, e a expectativa é de que seja colocada em prática até o início de abril. O analista jurídico José Carlos Vaz ajuda a entender o que representa, na prática, essa sinalização do Ministério da Economia.
 Fonte: canalrural.uol

Guedes quer negociar cortes de verba por acordos de gestão no Sistema S

O ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende condicionar o tamanho do corte nas verbas das entidades do Sistema S à assinatura de 1 contrato em que os órgãos se comprometam a fazer mudanças na gestão, segundo o Valor Econômico desta 4ª feira (13.mar.2019).
Aquelas que aderirem ao contrato terão 1 corte de aproximadamente 30% dos recursos. Já aquelas que não aceitarem os termos do acordo podem perder mais de 50% do dinheiro.
O principal objetivo da medida, segundo o ministério, é melhorar a divulgação de dados e aumentar o rigor do governo na análise para a aprovação das contas. O Sistema S inclui organizações como Sesc, Senac, Sesi e Senai.

Fonte: poder360

Reforma da Previdência: estatais poderão demitir funcionários aposentados

proposta de reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro estabelece que funcionários aposentados de estatais podem ser demitidos. A intenção é de diminuir gastos de empresas públicas e de economia mista. A análise sobre o tema é do jornal Folha de S.Paulo desta 4ª feira (12.mar.2019).
A medida atinge funcionários de empresas como Petrobras, Correios e Banco do Brasil. Mesmo com a necessidade de concurso, são grupos contratados de acordo com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Podem aposentar-se pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ao atingir os critérios vigentes, como a contribuição mínima de 30 anos.
A medida veta a funcionários de estatais que acumulem a remuneração pelo cargo com a aposentadoria. Atualmente, a proibição vale apenas para apenas servidores públicos estatutários.
Com a mudança da Previdência, as estatais autorizam a demissão dos que se aposentarem. Os que já estão jubilados podem perder a parte do salário referente aos benefícios.
Fonte; poder360