sexta-feira, 4 de outubro de 2013

IMPACTOS SOBRE O VETO A CRIAÇÃO DA REDE DE MARINA SILVA



TSE BARA CANDIDATURA DE MARINA SILVA
Principal candidata da oposição ao governo Dilma Rousseff de acordo com as últimas pesquisas, a ex-senadora Marina Silva viu o pedido de registro da sua Rede Sustentabilidade ser rejeitado na noite desta quinta-feira (3) pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Por 6 votos a 1, o tribunal entendeu que o partido não conseguiu obter o respaldo popular exigido em lei, que é de pelo menos 492 mil eleitores --faltaram quase 50 mil assinaturas de apoio.
"Não vejo como contornar a exigência da lei. Em que pese todo o calor social e o desejo dos homens mais éticos desse país, ainda estamos presos à lei", disse o ministro João Otávio Noronha.
Para atingir o número mínimo de assinaturas, a Rede pedia que o TSE tornasse válido um lote de quase 100 mil assinaturas que haviam sido rejeitadas pelos cartórios eleitorais de forma injustificada, segundo o partido. A relatora, Laurita Vaz, negou esse pedido sob o argumento de que é "inconcebível com o ordenamento jurídico a validação [das assinaturas] por mera presunção".
Além deles, votaram contra Henrique Neves, Luciana Lóssio, Marco Aurélio Mello, e a presidente do tribunal, Cármen Lúcia. 

DIRIGENTE DO PT LAMENTA O VETO A CRIAÇÃO DA REDE

 O deputado Paulo Teixeira (PT-SP), secretário-geral do partido, disse que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) cumpriu a lei ao rejeitar a criação da Rede Sustentabilidade, mas lamentou que a ex-senadora Marina Silva não tenha conseguido viabilizar sua legenda.
"Na minha opinião, foi uma decisão que levou em conta as exigências formais, que a Rede não cumpriu. Isso demonstra que é preciso fazer uma reforma política e que a criação de partidos virou algo cartorial, o que não é bom. Lamento pela Marina, porque é uma pessoa de conteúdo", disse o parlamentar, que concorre à presidência do PT.
Para o parlamentar, é necessária uma reforma política que "reveja o sistema partidário, para que tenhamos partidos mais programáticos, e que a exigência de número de assinaturas não seja o único requisito".
Teixeira não quis opinar sobre a possibilidade de Marina se filiar a outro partido para concorrer ao Palácio do Planalto nem apontar se o resultado do julgamento favorece a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição.

AÉCIO APONTA TRUCULÊNCIA DO PT NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DA REDE 
 O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou que houve "truculência do PT" para impedir a criação da Rede Sustentabilidade, partido que a ex-senadora Marina Silva tenta formar.
Em nota divulgada na noite desta quinta-feira (3), o tucano disse que lamenta a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que barrou o registro da Rede, mas afirma que é necessário "respeitar a Justiça".
"Acompanhamos desde o início o esforço de Marina Silva para formação da Rede, e fomos solidários a ela, inclusive, quando a truculência do PT se fez mais presente na tentativa de impedi-la de alcançar seu objetivo no Congresso. Lamentamos a decisão do TSE, mas temos que aceitar e respeitar a Justiça", declarou Aécio em nota.
Segundo o senador mineiro, a presença de Marina no cenário político para as eleições de 2014 "engrandece o debate democrático de ideias".
A ex-senadora é a principal candidata de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff de acordo com as últimas pesquisas de intenção de voto.
Por 6 votos a 1, o TSE entendeu que faltaram quase 50 mil assinaturas de apoio popular para o partido e não concedeu o registro à Rede.
De acordo com o voto da relatora, ministra Laurita Vaz, a sigla de Marina não conseguiu obter o respaldo popular exigido em lei, que é de pelo menos 492 mil eleitores, apesar de ter cumprido os outros requisitos para o registro do partido. Dentre os sete ministros, apenas Gilmar Mendes votou a favor da legenda de Marina Silva. 
Fonte: www.folhauol.com.br


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