A
Associação de Produtores e Produtoras Rurais da Comunidade de Campo Limpo
(Aprocamp), de Santo Antonio do Tauá, no nordeste paraense, é uma associação
que trabalha com hortaliças e frutas orgânicas certificadas pelo Instituto de
Biodinâmica (IBD), uma empresa que desenvolve atividades de inspeção e
certificação agropecuária, de processamento e de produtos extrativistas,
orgânicos, e biodinâmicos do mercado justo (Fair Trade). A Aprocamp é uma das
organizações sociais assistidas no município pela Empresa de Assistência
Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater-Pará).
Na primeira semana de outubro a
Emater organizou um curso de irrigação ministrado pelo Senar, e no final do
curso produtores participantes associados à Aprocamp, ao obterem a informação
da realização da SuperNorte, uma convenção supermercadista que tem na sua
programação uma Feira, com exposições e outras atividades para o aprimoramento
do setor na região Norte , manifestaram a proposta de inserir-se na SuperNorte.
A partir da inserção da Aprocamp na
SuperNorte foram tomadas providências para confecções de embalagens adequadas
dos produtos para apresentação na SuperNorte, que ajudaram a atraír muitos
interessados em fechamentos de negócios com a Associação, inclusive uma rede de
supermercados de Belém.
Na próxima segunda-feira (17) o
Banco do Brasil fará uma visita à comunidade de Campo Limpo, com apoio técnico
e operacional da Emater, para avaliarem a viabilidade de aumentar a produção
desenvolvida pelas 12 famílias de pequenos produtores que trabalham na
Aprocamp. Juntas as famílias produzem cerca de 36 mil maços de hortaliças por
semana, ou seja, cerca de 3 mil maços semanais de hortaliças por família.
Os agricultores familiares do
município já possuem certa tradição de produção mais integradora que se vale da
produção de biofertilizantes utilizada pela Emater local que desenvolve um
projeto que inicialmente selecionou 18 comunidades olericultoras e
fruticultoras, divididas em 5 polos, com 5 Unidades Demonstrativas. Desde então
a Emater difunde a prática junto a olericultores e fruticultores locais,
através de trabalho interdisciplinar.
O técnico em agropecuária Ailson dos
Santos Cardoso coordena a ação local. Ele falou que o projeto contempla várias
metodologias com acompanhamento permanente. Informa também que alguns
produtores já são certificados por produzirem orgânicos, e os que ainda não o
fazem podem aderir a qualquer tempo. Segundo ele, a adesão aos tratos naturais
têm alcançado resultados positivos, entre eles; a queda na invasão de pragas,
diminuição de perdas, e aumento da produção e produtividade, bem relevantes
para a comercialização dos produtos em Belém (cuja demanda exige cada vez mais
produtos certificados organicamente).
Fonte: Portal Emater
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