Comitiva do sudeste paraense e bancada federal exigem
continuidade de asfaltamento para desbloqueio da BR-230
A bancada federal do Pará, coordenada
pelo senador Paulo Rocha (PT) e deputado Lúcio Vale (PR), juntamente com
os parlamentares; Beto Salame (Pros), Zé Geraldo (PT), Hélio Leite (DEM),
deputados estaduais, prefeitos, vereadores e movimentos sociais
estiveram com representante da Casa Civil no Palácio do Planalto, com diretor
geral do Departamento Nacional de Infraestrutura – Dnit, Valter Casimiro
Silveira e o secretário do Programa de Aceleração do Crescimento, Maurício
Muniz Barretto de Carvalho, para pactuar uma saída a interdição da
rodovia transamazônica, entre Marabá e Novo Repartimento, no sudeste paraense.
Os movimentos sociais e comerciantes da
área, afirmam que só vão liberar a passagem de veículos quando receberem algum
posicionamento dos órgãos ambientais do governo federal a respeito da
continuação do asfaltamento da BR 230. Eles também querem que seja iniciado o
asfaltamento da rodovia BR-422, entre Novo Repartimento e Tucuruí.
O senador Paulo
Rocha, afirmou que ele persegue o sonho o presidente Lula, que era ter
terminado, ainda no seu governo, a conclusão das obras da rodovia
transamazônicas. “Como vejo que a situação é uma questão de governo, vou
perseguir nessa caminhada até a que tudo seja resolvido, por isto já marquei
uma conversa com o Ministro Jaques Wagner para que ele sinta as amarguras que o
povo vive, na maior área de desenvolvimento do Brasil” desabafou o senador.
Reivindicações -
segundo o deputado Beto Salame, as principais reclamações da população, tem uma
parte da estrada onde está sendo feito o trabalho, que vai de Marabá até
Cajazeira do Norte, em Itupiranga, uns 70 quilômetros no total. A empresa que
está fazendo o serviço já chegou até uns quatro quilômetros depois de
Cajazeira, mas informou que não deve seguir por falta de licenças ambientais.
Ainda segundo a
comitiva, de Cajazeiras até Novo Repartimento, são mais 114 km que ainda não
foram asfaltados, um dos motivos da manifestação. “'Já passou da hora de
resolverem esse problema da Transamazônica. Quando é inverno é só lama e quando
é verão, essa poeira que ninguém aguenta”, explicou a deputado estadual Eliane
Lima.
Além do asfalto, os representantes dos
movimentos de apoio as manifestações também reivindicam a reforma das pontes
que ficam no trecho entre Novo Repartimento e Pacajá. Apesar desse trecho da
estrada ser todo asfaltado, as pontes estão em condições precárias, algumas
ainda são improvidas com troncos de madeira.
Outro trecho que também reivindicam o
asfaltamento é o da BR-422, que liga Novo Repartimento a Tucuruí, mais cerca de
60 quilômetros. Nesse trecho não há nenhuma obra de asfaltamento.
O deputado Hélio Leite, disse que a
obrigação da bancada é destravar os gargalos que estão impedindo a continuidade
dessas obras. “ À população quer uma resposta de órgãos ambientais como Ibama,
Ministério do Meio Ambiente e DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes) sobre a continuação das obras na região.
Ainda será motivo de negociações as
reformas das pontes que ficam no trecho entre Novo Repartimento e Pacajá.
Apesar desse trecho da estrada ser todo asfaltado, as pontes estão em condições
de precariedade, algumas ainda são improvidas com troncos de madeira. A ponte
sob o Rio Aratau, em Pacajá, que desabou em agosto de 2014, ainda não foi
reconstruída.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.