quinta-feira, 11 de julho de 2013

Emater debate Piscicultura em Dia de Campo



Por Luciana Moreira
  
Piscicultura, uma alternativa sustentável, esse é o tema do Dia de Campo que a  Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), realizou em Itupiranga, sudeste do Estado.  A atividade técnica aconteceu na comunidade de Vila Mangueira no Projeto de Assentamento (PA), Rio da Esquerda na propriedade do agricultor familiar  Jânio Silva, a 92 quilômetros da sede do município. 
O  Dia de Campo vai recebeu cerca de  100 agricultores familiares de 18 PAs , atendidos pela Emater, por meio da Chamada Pública 001/2011, que atendeu cerca de 1600 famílias em um ano de duração. A chamada pública encerra  as atividades este mês.
A atividade técnica quis divulgar experiências da piscicultura familiar e incentivar a utilização de boas práticas de manejo como alternativa de sustentabilidade, diminuir os impactos ambientais nos lotes da agricultura familiar, contribuir com o aumento da renda  e incentivar a diversificação da produção nas propriedade rurais.
Na área que é cortada pelos Rios, Cajazeiras, do Meio e da Esquerda a ideia é  aproveitar os espaço não agrícolas para desenvolver piscicultura em tanque escavado.  “ No projeto de assentamento que historicamente se desenvolve a atividade leiteira queremos mostrar a possibilidade  de melhorar a alimentação, a renda e de causar menos impacto ao meio ambiente”, disse Eden Pontes, engenheiro de pesca da Emater.
A atividade técnica foi desenvolvida em quatro estações: Construção de tanque- identificação de local para a implantação da atividade, análise de água- para a identificação da temperatura, oxigênio,amônia, povoamento dos tanques- entender da densidade de peixes no tanque, peixamento dos tanques e  por fim a  realização de  uma despesca e o cálculo da quantidade de ração de área por peixe.
Segundo Pontes, aos agricultores familiares, a Emater aconselha que os tanques sejam povoados com peixes redondos, tambaqui, tabatinga e  pacu, visto serem estas as  espécies permitidas para a criação nos tanques, além de ter mercado garantido. O Pará Rural  e O Banco da Amazônia,  foram parceiros na realização da atividade.

Texto: Iolanda Lopes
Ascom- Emater

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