Anunciado agora há pouco a morte do ex-governador Almir Gabriel, vítima de enfisema pulmonar.
Aos 80 anos, Gabriel encontrava-se internado em hospital de Belém desde o dia 6 de fevereiro.
Ele também enfrentava um edema, que representa um acúmulo anormal de líquido nos pulmões, que levava a falta de ar.
Governador do Pará em dois mandatos consecutivos, prefeito de Belém, e senador constituinte, Almir Gabriel construiu carreira política que o elevou à categoria de uma das maiores lideranças do Estado.
Para médicos que vinham atendendo o ex-governador, em suas diversas internações, tanto em Belém quanto em São Paulo, Almir carregava profundas sequelas do vício de fumar, a principal, problemas respiratórios. Na última foto que se tem conhecimento do ex-governador, ele aparece bastante abatido, revelando definhamento em seu estado físico.
O Cerimonial do Governo do Estado deve, a qualquer momento, anunciar local e horário do velório de Gabriel. Porém, a família já decidiu que ele será sepultado em Castanhal, sua terra de nascimento.
Simão Jatene, atual governador, foi conduzido à Chefia de Governo do Estado do Pará, sob a batuta de Gabriel, em sua primeira eleição, em 2004.
A amizade de ambos, no entanto, seria rompida em futuro não distante, a tal ponto do ex-governador acusar Jatene de ser consultor da Vale, numa dramática entrevista concedida a Rita Soares, do Diário do Pará. Essa divergência seria aliviada, dias atrás, pelo próprio Gabriel, que recebeu cordialmente Jatene, num encontro de reatamento da amizade.
Almir deixa dois legados: foi um excelente cirurgião cardíaco – um dos mais respeitados do país; e, durante a Constituinte, contribuiu muito para a formatação do SUS, atuando como senador.
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